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Pinot Noir

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A Pinot Noir é uma das castas mais antigas e populares do mundo. Conhecida como Pinot Nero na Itália, Spärtburgunders na Alemanha e Blauer Burgunder na Áustria, é uma das vinhas mais antigas cultivadas pela humanidade. Ela já estava plantada na Borgonha muito antes de o Império Romano passar por lá, por exemplo. Suas origens levam ao nordeste da França e ao sudeste da Alemanha.

O primeiro registro escrito sobre a casta data de 1375 e, 20 anos depois disso, Felipe “O Bravo”, duque da Borgonha, decretou que a uva Gamay (que dá origem ao Beaujolais) deveria ser banida de Côte d’Or para favorecer a Pinot. Segundo ampelógrafos (que se dedicam ao estudo e identificação das vinhas), a instabilidade genética da variedade deve-se exatamente à idade.

A família Pinot (que conta com Pinot Noir, Pinot Blanc e Pinot Gris – acredita-se até que elas sejam a mesma uva, pois dividem o mesmo DNA) está sujeita a mutações constantes. Isso significa que elas podem se adaptar facilmente aos locais, porém também pode ser difícil manter as caraterísticas dos clones. Para se ter ideia, somente em Côte d’Or, já foram notificados mais de mil clones diferentes de Pinot.

Vinificação

A Pinot Noir é uma uva delicada, pode se dar bem com pré-macerações a frio, macerações carbônicas. A maceração fermentativa geralmente não é longa, de uma a três semanas. As barricas da borgonha geralmente são ligeiramente pouco maiores que as de Bordeaux (passando assim um pouco menos de gosto de carvalho), e geralmente um pouco mais tostadas que as de Bordeaux, passando um pouco mais aromas de torrefação, como café.

Cor: o padrão dos vinhos de Pinot Noir é serem claros ou de cor entre clara e escura, raramente muito escuros. São rubi violáceos quando jovem, mas logo (com poucos anos) atingem a coloração granada e depois alaranjada. Os Pinots de regiões frias da Europa quase sempre seguem este padrão de vinhos mais claros. Os do novo mundo geralmente são mais escuros e mais violáceos.

Aroma:

Frutas - Pinot Noir geralmente é associada mais a frutas vermelhas que negras, como framboesa, cereja e morango.

Flores - violeta, rosa

Vegetais/ervas - tabaco, musgo

Especiarias – baunilha (do carvalho)

Animais - É bem tipico dos PN com mais idade ganhar aromas de couro, caça, defumados

Madeiras - carvalho

Tostados – café (do carvalho)

Mineral: É bem tipico da Pinot Noir com alguma idade o aroma de terra molhada, que é chamado pelos pelos franceses de sous bois e pelos italianos de sottobosco - que significa literalmente "debaixo do bosque" ou o cheiro que vem ao passear em um bosque depois da chuva no outono e levantarmos as folhas caidas no chão.

Outros: O aroma de cogumelo secos ou funghi secchi é também bem típico dos Pinot Noir com alguma idade.

Sabor: Doçura: quase sempre os Pinot Noir estarão na categoria "seco", com poucos gramas de açúcar residual (1 a 5), é o mais comum no mercado.

Acidez: geralmente "boa", dependendo muito do clima (quanto mais frio o local, mais acidez), da colheita (quanto mais cedo se colhe, mais acidez),

Corpo: geralmente são de leves a de médio corpo, raramente muito encorpados

Álcool: geralmente são de alcoolicidade mediana, entre 13 e 14

Taninos: ao contrário da Cabernet Sauvignon por exemplo, esta não é uma casta de muitos taninos, geralmente possui poucos a médios taninos, mais macios.

Os países com produção de Pinot Noir de maior qualidade são: França (Borgonha, Loire, Champagne), Nova Zelândia, Chile, EUA (Oregon, Califórnia), Austrália (Yarra Valley e Tasmânia), Suíça , Alemanha, Itália (norte).

O nirvana da Pinot Noir é a Borgonha, cuja tradição no cultivo desta uva é milenar e tomou grande impulso ao longo dos século graças aos monges, pricipalmente os beneditinos e cistercienses e franciscanos. É da Borgonha o vinho que talvez goze do maior prestígio do mundo, o Romanée-Conti.

Embora todo mundo mereça um dia provar um Grand Cru da Borgonha, pela proximidade, qualidade e preço, o Pinot Noir que mais vai nos interessar é o do Chile. Este pequeno país sul americano faz Pinot Noir de alta qualidade, com preço acessível e em estilo fácil de agradar. Os pinots do Chile são frutados, com cor mais intensa que os da Borgonha , com presença bem notável da madeira e com álcool mais alto que os congeneres franceses, em torno de 14-14,5%. As melhores regiões do Chile para a Pinot Noir são as regiões mais frias, mais próximas ao oceano Pacífico e mais ao norte, como Casablanca, San Antonio, Leyda, Limari, Elqui, e ao sul, Bío-Bío. No Brasil, embora as melhores uvas de Pinot Noir sejam usadas para espumantes, alguns bons tintos já começam a surgir.

Curiosidade: o sucesso do filme "Sideways" (em portugues "Sideways - entre umas e outras", de 2004), cujo personagem principal adorava Pinot Noir e detestava Merlot, fez com que as vendas de Pinot Noir disparassem nos EUA enquanto as vendas de Merlot caíram.

Harmonização com Pinot Noir

Pinot Noir combina com a maioria dos pratos clássicos franceses, como o Coq au Vin, por exemplo

Se você é um fã da culinária francesa, vai perceber que boa parte dos pratos clássicos combina excelentemente bem com os vinhos feitos com Pinot Noir (especialmente os borgonheses). O Coq au Vin (galo no vinho), coelho com mostarda, presuntos cozidos e o clássico dos clássicos, o Boeuf Bourguignon (carne lentamente cozida com legumes no vinho – que assim como o Coq au Vin é originário da Borgonha) fazem pares perfeitos. Pratos simples de carnes assadas e grelhadas são boas companhias, assim como a maioria dos baseados em cogumelos. Os Pinot mais leves também podem combinar com receitas que levam salmão.

Romanée-Conti

Um pouco da fama da Pinot Noir se deve aos grandes vinhos produzidos a partir dela. O mais famoso certamente é o Romanée-Conti, um vinho feito de vinhedo Grand Cru de apenas 1,8 hectare dentro da região de VosneRomanée, em Côte de Nuits. Nesse pedaço de terra são feitas apenas 450 caixas de vinho, disputadíssimas pelos grandes enófilos do mundo, que chegam a pagar mais de 5 mil euros por uma única garrafa de uma safra recente. Quanto mais antiga, ainda mais cara.

Espumantes com Pinot Noir

Além de produzir excelentes tintos, a Pinot Noir é uma uva essencial na produção de grandes espumantes, como os Champagne, por exemplo. Nessa região bastante fria, ela faz parte do blend juntamente com Chardonnay e Pinot Meunier. A cepa é responsável por aportar estrutura e profundidade aos vinhos, enquanto a Chardonnay traz acidez. Mas a casta também pode fazer os chamados Blanc de Noir (espumantes brancos de uvas tintas), que são considerados um dos melhores estilos de Champagne.

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